A cada dia que passa a distância se dissipa
E aproxima almas caladas e atentas,
A espreita, a espera dos momentos
E dos beijos que sempre quis, com bis...
A esperança lança chama, ateia a palha
Junta ao redor os nós que são desfeitos,
E assim, ficamos atentos e atônitos
Frente a nossos eus, despidos no mais ímpio pudor...
Frente as coisas que são comuns
Reconhecemos metades atadas, d’alma
Que revela teu verbo e de intenso
E têso me faço o talo a pisar teus jardins...
Anseio por planaltos e planícies
Galgar com cânhamos a montanha intangível,
Dilacerando a alma no mais polido dos bronzes
Reluzentes e presentes em você, em nós...
Aos poucos tua sedução aplaca a alma
Que ardia ferida de grande batalha,
Suplicando ungido que derrama de ti
E preenche o pote qual acumulando esperanças...
Caminhavas sózinha nas eiras e beiras
Em atalhos com ateios ao ventre,
E como luz que alumia almas
Encontramo-nos, em nossos eus
Que andavam perdidos, dispersos
A provar outras almas, outros corpos
A saciar frenesís momentâneos e passageiros...
Eis que as embarcações ancoram portos estranhos
Outros países, outras nações, outras línguas
Outras pessoas, na essência ímpar de humanidade
Rodamos e rodamos, a procurar cada um a sua metade...
Não se aflija, não me aflijo
Não fujas, não fujo
Mas me diga simplesmente
E aproxima almas caladas e atentas,
A espreita, a espera dos momentos
E dos beijos que sempre quis, com bis...
A esperança lança chama, ateia a palha
Junta ao redor os nós que são desfeitos,
E assim, ficamos atentos e atônitos
Frente a nossos eus, despidos no mais ímpio pudor...
Frente as coisas que são comuns
Reconhecemos metades atadas, d’alma
Que revela teu verbo e de intenso
E têso me faço o talo a pisar teus jardins...
Anseio por planaltos e planícies
Galgar com cânhamos a montanha intangível,
Dilacerando a alma no mais polido dos bronzes
Reluzentes e presentes em você, em nós...
Aos poucos tua sedução aplaca a alma
Que ardia ferida de grande batalha,
Suplicando ungido que derrama de ti
E preenche o pote qual acumulando esperanças...
Caminhavas sózinha nas eiras e beiras
Em atalhos com ateios ao ventre,
E como luz que alumia almas
Encontramo-nos, em nossos eus
Que andavam perdidos, dispersos
A provar outras almas, outros corpos
A saciar frenesís momentâneos e passageiros...
Eis que as embarcações ancoram portos estranhos
Outros países, outras nações, outras línguas
Outras pessoas, na essência ímpar de humanidade
Rodamos e rodamos, a procurar cada um a sua metade...
Não se aflija, não me aflijo
Não fujas, não fujo
Mas me diga simplesmente
O que existe depois do primeiro beijo?
maio de 2008 - Todos os direitos reservados a Roberto Girard
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